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Casa Mortuária de Glória do Ribatejo

O projeto correu sempre bem até ao dia em que recebi a mensagem da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos que aqui exponho.

Resumo histório e tradicional

 

Glória do Ribatejo é uma das freguesias do Conselho de Salvaterra de Magos com mais anos de história. No anais desta região consta que terá surgido como povoado pelos anos 1340, altura em que o monarca D. Pedro I era jovem, pois viveu entre 1320-1367 e caçava nestas charnecas onde abundava a sua caça predileta. Na lenda do povo, cuja origem se perde no tempo mas que todos os glorianos sabem de cor, o monarca evoca Santa Maria da Glória perante uma situação aflitiva da sua vida. Na perseguição de um corpulento exemplar que caçava, o cavalo que montava assustou-se pela presença repentina de uma fera. Não havendo saída possível, entre um pego, o mato e a fera, o monarca implorou pela sua salvação à Santa Maria e a fera desapareceu no mato. Nesse lugar, o monarca manda fazer uma pequena ermida e providenciou para que o povo deste povoado mantivesse sempre acesa uma vela. A tradição manteve-se e essa pequena ermida foi ampliada várias vezes até aos nossos dias, fazendo crescer a fé que emergiu do salvamento do monarca Pedro e que levou muitos fiéis a procurar e a considerar este lugar como sagrado. O povoado de Santa Maria da Glória cresceu e seu nome mudou para Glória do Ribatejo para não conflituar com nomes já existentes em outros locais de Portugal.

Resumo sobre o culto da morte e as casas mortuárias

 

As casas mortuárias são muito acarinhadas nas aldeias, vilas e cidades, basta percorrermos algumas em redor, mesmo com pouca população, mas a tradição é muito antiga. A celebração dos mortos era uma constante no Antigo Egito dos faraós, um dever acima das leis humanas na antiga Grécia e Roma e nas culturas pré-colombianas da América. Celebrar os mortos era celebrar a vida e as práticas de velório e enterro são anteriores às religiões hoje conhecidas, mas muito semelhantes nos povos de cultura cristã. A morte é algo difícil e chocante, mas um dia ela baterá à nossa porta, não sabemos a hora e o dia, se virá de forma repentina, antecedida ou de prolongado período de sofrimento. Ao nascermos, a única certeza que se tem é que um dia haveremos de morrer. Os mistérios que cercam a morte sempre nos instigaram. Apesar de a presenciamos em diversos momentos da nossa vida cotidiana, muitas vezes tratamos a morte com indiferença e medo. O luto e a tristeza fazem parte da última despedida. Quanto mais amada e admirada a pessoa falecida tiver sido em vida mais doloroso será o sentimento de pesar e saudade para os que ficam. Para superar a dor e a tristeza pela morte de alguém procura-se consolo na família, nos amigos e nas crenças religiosas. Todas as grandes religiões e até as pequenas crenças têm seus rituais de consolo e explicações para a morte. Mas antes de vermos a morte como o fim, temos que perceber que faz parte da construção social humana e de significados que mudam de acordo com o tempo. Dessa forma, devemos compreender e entender a morte, as práticas mortuárias, enfim, toda esta ação humana que a envolve numa perspetiva do processo histórico.

Preparativos do projeto de construção da Casa Mortuária

 

Conforme se pode ver na primeira imagem, no lado direito da Capela estavam algumas moradias que foram demolidas e o terreno expropriado para a Câmara Municipal. Nesse espaço, agora com passeio, algumas árvores e um pequeno parque de automóveis vai ser construída a Casa Mortuária de Glória do Ribatejo. Na segunda imagem, abaixo, encontramos esse espaço visto do espaço, delimitado por um polígono amarelo, foto do Google, onde a construção se irá realizar, mas ainda falta fazer o levantamento topográfico que pode alterar muito esta configuração.

A seta do catavento aponta para o local onde se pretende construir a Casa Mortuária.

Resumo da resposta ao esboço para a construção

 

Têm surgido muitas ideias acerca do tipo de construção, mas o melhor é deixar essa parte para quem sabe, os arquitetos.

O esboço abaixo não representa nenhum vínculo ao projeto final, apenas foi criado para sustentar este texto.

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No dia 27-02-2014 a Comissão de Arranque recebeu do gabinete do presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos a confirmação do apoio municipal à construção da Casa Mortuária.  Agradecemos o carinho que esta iniciativa tem recebido do executivo do nosso município.

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